terça-feira, 11 de outubro de 2011

12 de Outubro - Descobrimento da América!

O Descobrimento da América 



Em 12 de outubro de 1492, o navegador Cristóvão Colombo descobre a América, a terra nova. Ele avista Guanaani e nela se aporta (San Salvador, nas Pequenas Antilhas), sem ter noção da grande descoberta. Pensa ter chegado mais ao norte das Índias.
Mas trata-se ainda de sua primeira viagem. A primeira das outras quatro que faria ao continente americano. Só depois, nas viagens de 1493, 1498 e 1502 é que o navegador genovês reconhece a originalidade da ilhas do Caribe. Essa "América" que Colombo imagina ser o paraíso terrestre.
Com essa descoberta, Colombo marca um tempo novo. Um tempo que mudou de forma significativa e irreversível a face do mundo: as relações políticas, econômicas e sociais entre os povos do ocidente.

QUEM FOI COLOMBO?

Cristóvão Colombo nasceu em Gênova, na Itália, no ano de 1451. Pertencia a uma rica família de artesãos e, apesar de ter vivido nesse importante centro mercantil, não obteve uma formação intelectual profunda.
Fez contato com os conhecimentos relacionados à navegação e à cartografia - saber comum, na época, em qualquer porto cosmopolita. Sua primeira aventura no mar aconteceu aos dez anos de idade.
Em 1476, então com 25 anos, Colombo naufragou ao largo do Algarve, a bordo de uma embarcação mercante flamenga. Por conta desse naufrágio, ele acabou indo para Lisboa, onde já morava seu irmão Bartolomeo.
Dizem que Portugal marcou Colombo não só na língua, mas também nos seus conhecimentos marítimos e no seu espírito aventureiro. Em outras palavras, dizem que Portugal é que fez de Colombo, Colombo.
Exagero ou não, a verdade é que o navegador genovês viveu um bom tempo em Lisboa e casou-se com uma abastada portuguesa da Ilha da Madeira. A única coisa que Portugal negou a Colombo foi a delegação de poderes para navegar com o apoio da coroa portuguesa.

OS REIS CATÓLICOS DA ESPANHA

O reino de Portugal tinha consciência dos interesses econômicos e políticos que envolviam a corrida pelo domínio dos mares e das novas terras por descobrir.
Tentando manter seu monopólio sobre as navegações, os portugueses negam a Colombo, em 1485, a delegação de poderes para a navegação.
Poder esse que ele só conseguiria tempos depois, pelas mãos e bênçãos dos Reis Católicos de Aragão e Castela, mais precisamente em abril de 1492.
Com carta branca para agir, Colombo partiu das Ilhas Canárias no comando de duas caravelas (Pinta e Nina) e de uma nau galega (Santa Maria), no dia nove de setembro de 1492, rumo a novas rotas. Foi à frente de uma tripulação sedenta de riquezas e especiarias.
Após mais três viagens à América, a morte da rainha Dona Isabel de Castela - sua mecenas - e cair doente, o navegador italiano morreu em Valladolid, na Espanha, no ano de 1506.

OS COLONIZADORES

Uma vez descoberta, a América foi colonizada principalmente por quatro povos - espanhol, português, inglês e francês. De acordo com o tipo de interesse do colonizador em determinada região do continente, ocorreram formas de colonizar diferenciadas, na verdade duas: colonização de povoamento e de exploração.
Nas colônias de povoamento, as características básicas foram: pequena propriedade, policultura e mão-de-obra familiar, visando ao mercado interno. Já na de exploração, predominou a grande propriedade, a monocultura e o trabalho escravo, de olho no mercado europeu.

Descobrimento da América

COMO É DIVIDIDA A AMÉRICA

O continente americano é dividido geograficamente em América do Norte, América Central (incluindo Caribe) e América do Sul. Banhado a Oeste pelo oceano Pacífico e a Leste e pelo Atlântico, é o segundo maior continente do mundo, com 42.560.270 km2.
Há também uma divisão socioeconômica, que difere da geográfica e reparte o continente em dois blocos: Canadá e Estados Unidos ao Norte e a chamada América Latina (que inclui o México, país geograficamente localizado na América do Norte, e os demais países da América Central e do Sul).
Esta última divisão mostra a gritante diferença econômica que existe entre as duas áreas. Enquanto Estados Unidos e Canadá apresentam Produto Interno Bruto (PIB) dos mais altos no mundo, a maioria dos outros 33 países que compõem a parte Latina vivem problemas sociais graves, por conta da pobreza.
Fonte: www.ibge.gov.br


Resumo:  Um dos fatos históricos de maior importância no século XV foi o Descobrimento da América. Comandando três caravelas (Santa Maria, Pita e Nina), o navegador genovês Cristóvão Colombo chegou à América em 12/10/1492. Após este fato, a Espanha deu início à exploração do continente americano. Utilizando de muita violência, os espanhóis tomaram as terras e o ouro dos indígenas americanos (incas, maias e astecas). Deu-se início a colonização da América, onde a Espanha tornou-se uma das maiores potências econômicas do período.


Dia da Padroeira de nosso Brasil - Nossa Senhora Aparecida!

12 de Outubro - Dia de Nossa Senhora Aparecida



No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.

Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.

Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.

Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.

A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por ocasião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:

A libertação do escravo Zacarias

O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu

Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega

Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

O menino do rio

O Pai e o filho foram pescar, durante a pescaria a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio e não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pede a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino para de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continua e o pai salva o menino.

O caçador

Um caçador estava voltado de sua caçada já sem munição, derepente ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o caçador pede desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, a onça vira e vai embora.

Cidade: Aparecida do Norte - SP - Brasil


Baseado no artigo de Márcia Busanello
Fonte: site Ao Mestre Com Carinho - www.aomestrecomcarinho.com.br

Veja Também : 12 de Outubro - Origem do Dia das Crianças
                        12 de Outubro - Descobrimento da América

Declaração dos Direitos da Criança!


Crédito da imagem para:  (http://www.sampaonline.com.br)

Declaração dos Direitos da Criança

Declaração dos Direitos  da Criança


Declaração dos Direitos da Criança:

1º Princípio – Todas as crianças são credoras destes direitos, sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, condição social ou nacionalidade, quer sua ou de sua família.

2º Princípio – A criança tem o direito de ser compreendida e protegida, e devem ter oportunidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade. As leis devem levar em conta os melhores interesses da criança.

3º Princípio – Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade.

4º Princípio – A criança tem direito a crescer e criar-se com saúde, alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas, e à mãe devem ser proporcionados cuidados e proteção especiais, incluindo cuidados médicos antes e depois do parto.

5º Princípio - A criança incapacitada física ou mentalmente tem direito à educação e cuidados especiais.

6º Princípio – A criança tem direito ao amor e à compreensão, e deve crescer, sempre que possível, sob a proteção dos pais, num ambiente de afeto e de segurança moral e material para desenvolver a sua personalidade. A sociedade e as autoridades públicas devem propiciar cuidados especiais às crianças sem família e àquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas.

7º Princípio – A criança tem direito à educação, para desenvolver as suas aptidões, sua capacidade para emitir juízo, seus sentimentos, e seu senso de responsabilidade moral e social. Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais. A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.

8º Princípio - A criança, em quaisquer circunstâncias, deve estar entre os primeiros a receber proteção e socorro.

9º Princípio – A criança gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, abandono, crueldade e exploração. Não deve trabalhar quando isto atrapalhar a sua educação, o seu desenvolvimento e a sua saúde mental ou moral.

10 º Princípio – A criança deve ser criada num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.



                       12 de Outubro - Origem do Dia das Crianças 
                       12 de Outubro - Descobrimento da América