sábado, 15 de junho de 2013

Pedido de Namoro

Histórias e Momentos da Vida Real Contadas na Internet!!

Precisei compartilhar com vocês!! Uauw!  O.o
Créditos da Postagem no final.


Pedido De Namoro
             No dia 15 de março de 2009, eu voltava de uma viagem de 2 semanas com minha irmã, meu cunhado e um grande amigo. Raquel, minha grande amiga até então, chorava de tristeza a sua recente transferência para a UPA da Maré. Havia me ligado dias antes para contar a sua desolação com o fato.
                A saudade já batia forte em meu peito e não relutei. Durante minha volta, enquanto a galera descansava, peguei um papel, uma caneta e comecei a escrever. Empolgado com a idéia que tive, cheguei em casa e mal falei com meus pais. Peguei meu carro, parei em uma floricultura e parti para o encontro da minha amiga.
                Ao chegar no estacionamento da UPA, telefonei para ela. Nunca esquecerei a entonação daquela linda voz que sempre dizia ao me atender:
                 - Oi, meu tenennnnnnnnte.
                - Raquel, acho que estou te vendo.
                - Não acredito que você está....
                - Vem pro estacionamento, estou te esperando. Tenho algo muito sério para falar contigo.
                Aquele longo abraço de encontro quase me fez desistir do plano que havia traçado durante meu retorno de Santa Catarina. O tempo parou diante do delicioso perfume vindo do seu corpo. A maciez do seu cabelo e aquele toque inigualável fizeram bater mais forte meu coração. Quase chorando e muito emocionado, mantive a seriedade e disse:
                - Raquel, estou sem coragem de dizer tudo o que preciso. Leia a carta que escrevi para entender melhor.
                Minhas mãos, tremendo, entregaram aquele pedaço de papel:

                Sua pele branca enrubesceu e seus lindos olhos azuis inundaram-se. Chorando muito ela olhou para baixo e assim permaneceu durante alguns minutos. Envolvida em meus braços e não aceitando a situação, ela relutava em me olhar e provavelmente não ouvia a minha voz embargada, que repetia insistentemente:
                - Me olha, Raquel. Confie em mim.
                Em dado momento, ela olhou. Respiração acelerada e ainda recobrando a consciência, ouviu de minha boca:
                - Agora releia atentamente a carta. Mas ignore as linhas pares... elas nunca serviram para nada.
                Enquanto lia novamente, um sorriso ainda confuso se abria naquele rosto angelical. Fui até meu carro e peguei a materialização mais singela de um sentimento que nascia naquele instante. Ao término da leitura, ela me olhou encantada e desnorteada. Sem dar a ela tempo para falar, estiquei aquela linda rosa vermelha em sua direção e perguntei:
                - Quer namorar comigo?